eu só queria poder viver o “novo”
mas sei lá, onde está? será que ele não existe?
o que se repete não nos serve.
é tudo tão familiar, tão parecidinho, que já nem sei mais
se devo ter expectativas por algo, ou alguém diferente.
tudo é tão parecido, afinal, gente é gente.
eu mesma me observo e me espanto:
— ah garota, muda um pouco teu jeito, teu canto,
o teu olhar, esse teu coraçãozinho tão singular,
mas olha só pra isso:
até nas mudanças a gente não consegue “tudo” mudar.
então, eu chego a conclusão de que o “novo”, é só uma arrumação.
um jeitinho que a gente dá para enganar o coração.
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__________________ laura méllo
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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