Como escapar de mim, se sou a minha própria morada, meu país, meu mundo, meu universo? Das letras sou o alfabeto. Sou mistura... Ora sou côncavo, ora convexo. Sou palavras, muitas vezes sem nexo. Sou andarilha do lado de fora. E do lado de dentro ... sou raiz fincada no solo. Do piso, sou cimento. Laura M éllo