Sou escritora sem holofotes. Sem aplausos, sem livros a assinar. Escondida num canto do quarto, sentada em frente a uma telinha mágica, onde vejo diante dos meus olhos surgir em cada letra rabiscada, um sentir imenso e profundo. Sou uma esc ritora que surgiu do nada no mundo. Sempre me fascinou o mundo da escrita. Palavras bem colocadas e ben(m)ditas. E no banal dos dias surge, imaginem só: - Poesias! Quanta pretensão não? Um ser tão comum, tão desapercebida da multidão, desapercebida até mesmo por aqueles que com ela convive, se atrever a escrever seus sentimentos, seus momentos, seus conflitos pessoais, e suas dores, para muitos, dores banais. Escrita solitária. Alguns até me acham hilária por tal atrevimento. Por deixar alguns poucos saberem de meus sentimentos. Eu só peço uma única coisa. Que me permitam ser quem sou. Que permitam dentro da minha pequenez, eu poder expressar o meu pensar e sentir uma vez, duas, três ou mil vezes se for necessár...