Me sinto alma sem corpo. Corpo, pra que quero Se vivo uma vida de espera? O coração bate descompassado, acelerado, sem direção. O estômago está morto de fome, de presença que tem nome. Os pulmões ora cheios, ora vazios de ar, desaprenderam a respirar. Na cabeça, os pensamentos todos silenciosa(mente), fingem uma tranquilidade que não existe, sinceramente! E as pernas, pra que quero? Elas não podem sair do lugar. Lembra? ( — estou a esperar! ) . ∫ Laura Méllo
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