Às vezes o que sou, entra em conflito com o que quero ser. Nesses momentos tudo que existe é um desproporcional, confuso e contraditório embate. Saem faíscas de elogios e críticas. Ora, uma admira o jeito da outra. A inveja, as vezes também rola solta. Uma quer anular a forma da outra pensar. É um duelo entre uma visionária futurista, com uma antiquada convicta. Uma age sempre esperando da outra uma possível crítica. O que posso dizer? Bem, sou minha própria Analista. Preciso ser exatamente o que sou no momento atual. Porque com o passar do tempo tudo muda, quase nada permanece igual. Mas isso é pensamento nos meus momentos de lucidez. Pois as vezes penso que não sou normal. Sou uma perfeitinha muito torta. Assim vou vivendo com esse meu dilema: Tentar consertar os problemas, ciente que mesmo que eu não consiga, o mundo gira, ele dá infinitas voltas. E nessas voltas que o mundo dá, muita coisa pode sair ou não do lugar. Eu mesma saio na certeza que sempre posso voltar. E volto!...