Não gosto muito de receber algo que já vem pronto, per(feito), de fino acabamento, de beleza ímpar. Gosto mesmo é de por a mão na massa, de ajudar a construir ou reformar. Gosto de dar cor, dar sabor, de temperar. Não gosto de pessoas (aparentemente) prontas, boazinhas demais, amiguinhas demais. Gosto, é da (im)perfeição. De estender a mão, de ajudar a amaciar um coração. Não gosto de criticar. Mas de chegar naquele que veio até mim e dizer: - Conte comigo, serei sua aliada em sua jornada para o teu crescimento. E dizer isso, sem fingimento. Gosto sim, de gente (im)perfeita, assim, como eu também sou. Gosto de dar e receber amor. E amar é isso: transformar o feio em bonito. Ah, gosto mesmo é de amar. E tenho dito! laura méllo
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Mostrando postagens de setembro 28, 2013
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Me sinto em frangalhos. Como se meu corpo estivesse repartido em milhões de pedaços jogados por aí. Estou aqui sentada, meditando, escrevendo e não me sinto inteira. Sinto o peso do mundo sobre os ombros. Como se o mundo fosse um vagabundo se divertindo pela estrada afora. Deixando sobre mim todo trabalho duro, toda tarefa difícil. Como se eu trabalhasse pra ele comer do pão, enquanto eu morro vivendo de inanição. Não, eu não estou falando besteiras. Não é fácil vir à vida e só comer pelas beiras. Não é fácil quando você tem sonhos, tem vontades, tem ideais, tem capacidade e a vida te priva de vive-los. Não pense que não luto, que eu não me esforço para a situação mudar. Só quem passa pelo que eu passo é que sabe o que é você nadar, nadar e não sair do lugar. Sim, me sinto em frangalhos. Mas neste momento em que [desabafo], há uma esperançazinha, uma fé que teima em dizer: [Oi, tô aqui e tudo vai mudar pra você.] Ah, Deus meu!!! É essa fé tão pequena, essa esperança tão serena, qu...