Não gosto muito de receber algo que já vem pronto, per(feito), de fino acabamento, de beleza ímpar. Gosto mesmo é de por a mão na massa, de ajudar a construir ou reformar. Gosto de dar cor, dar sabor, de temperar. Não gosto de pessoas (aparentemente) prontas, boazinhas demais, amiguinhas demais. Gosto, é da (im)perfeição. De estender a mão, de ajudar a amaciar um coração. Não gosto de criticar. Mas de chegar naquele que veio até mim e dizer: - Conte comigo, serei sua aliada em sua jornada para o teu crescimento. E dizer isso, sem fingimento. Gosto sim, de gente (im)perfeita, assim, como eu também sou. Gosto de dar e receber amor. E amar é isso: transformar o feio em bonito. Ah, gosto mesmo é de amar. E tenho dito! laura méllo