Guardo o que vale a pena, e o que não vale, fico o tempo todo tentando remover. Às vezes consigo. E quando tento em vão, é que chego a conclusão que mesmo eu fingindo que já passou, tem coisas que chegam pra ficar. E se alojam, deitam, dormem, parece até que "morrem" dentro da gente. Criam mofos, dão traças, umas apodrecem, chegam a feder. Mas não vão embora. Não adianta tentar.expulsar. Ficam arquivadas na memória. E com muito esforço, a gente passa um tempo sem lembrar. Mas se mexer lá dentro, elas despertam e nos lembram que nem tudo na vida se perde com o tempo. Seja algo bom ou ruim, se acontece, é para o nosso crescimento. Às vezes nem pra isso. O fato é que não tenho mais estrutura óssea para expandir seja pra quê lado for. Acumulei tantas coisas, que algumas delas se calcificaram. Sinto que tenho uma síndrome rara. Uma espécie de osteoporose na alma. Mas Deus está tratando, dos pesadelos reais ... dos acúmulos de tristezas ... das minhas incertez...
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Mostrando postagens de novembro 6, 2015
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... às vezes cheirosa ... às vezes despetalada A vida é mesmo uma rosa, mas não é um conto de fadas. rosa branca, rosa rosa, rosa vermelha, rosa viçosa e rosa seca. rosa perfeita, até de ponta-cabeça. A vida é uma rosa tentando sobreviver a todas as estações. Somos rosas com corações. Rosa que sangra até a última gota. Rosa que sorri de felicidade ou mesmo que sofra. ✔ Laura Méllo
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Quando eu era criança, acreditava que a morte era uma invenção dos adultos. Que as pessoas que partiam, não morriam, apenas viajavam para bem longe, mas infelizmente nunca voltavam. E isso me intrigava. Na verdade, eu achava era que elas iam para um outro planeta, sei lá ... um outro mundo. Hoje, eu já não acho mais. Tenho certeza. Eu e eles estávamos certos. Porque morrer, é viajar. ✔ Laura Méllo