Minh'alma é rosa.

Ela é um mundo de saia.
Mas é topetuda, não foge da raia.
Tem cabelos de trança.
Calça sapatilhas de bailarina.
De dia, ela dança.
De tarde ensina.
De noite descansa.

Minh'alma é rosa.

Da cor de uma casinha de menina.
Ela gosta de prosa e de rima.
Se embriaga de fé
Servida numa caneca de café.
Ela tem palavras que adoça
Que salva, que vicia e contamina.

Minh'alma é formosa.

Aos olhos dos outros
Ela é invisível, imperceptível.
Eis a sua sina.
Mas eu sou dela e ela é minha.
Gente, a minha alma é incrível.
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√ Laura Méllo | © michelle jarrett

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