(minha imagem)

eu só queria poder viver o “novo”
mas sei lá, onde está? será que ele não existe?
o que se repete não nos serve.
é tudo tão familiar, tão parecidinho, que já nem sei mais
se devo ter expectativas por algo, ou alguém diferente.
tudo é tão parecido, afinal, gente é gente.
eu mesma me observo e me espanto:
— ah garota, muda um pouco teu jeito, teu canto,
o teu olhar, esse teu coraçãozinho tão singular,

mas olha só pra isso: 
até nas mudanças a gente não consegue “tudo” mudar.

então, eu chego a conclusão 
de que o “novo” é só uma arrumação.
um jeitinho que a gente dá para enganar o coração.

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laura méllo


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