Como um filho nos chega não é de escolha nossa.
Mas instintivamente o amamos do jeitinho que ele nos chega.
Se falta pedacinhos, se existe pedacinhos a mais, se é "perfeitinho" ou não, tanto faz.
A gente sente, a gente sabe que a nossa missão é amá-lo, cuidá-lo e tentar protegê-lo pelo resto da vida.
Mas o que tenho visto é que isto pode ser uma escolha; e esta escolha me intriga.
Como pode uma mulher não amar o seu filho?
Como pode descartá-lo como se fosse lixo?
E não é isso que temos visto?
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•☛ #lauraméllo / © Pinterest
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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