Sinto falta de coisas, que não sei bem onde as perdi.
Tenho na boca o gosto de algo bom, que na verdade nunca experimentei.
Sinto saudades de um tempo, que não vivi, que não estive lá e olha que louco: gostei de estar ...
Fecho os olhos e vejo fleches de momentos tão lindos, tão intensos, tão únicos de uma história de vida linda, e quando abro olhos e olho ao redor, fico a imaginar como seria bom se essa história de vida fosse a minha.
É como se eu estivesse num corpo que não me pertence, como se eu estivesse vivendo uma vida alugada e que o preço desse aluguel é alto demais, e que por mais que me esforce, que eu trabalhe duro para pagar nunca é o bastante, nunca compensa.
Porque uma vida plena, não é uma vida emprestada ou alugada.
Mas uma vida bem paga, bem quitada.
Onde a gente vivesse nela, sem ser cobrado de nada.
E a vida que tenho me cobra sim.
E pior. Cobra-me algo indevido, imerecido.
Por Deus. Eu não mereço pagar esse alto preço!
Um dia quem sabe por fé, por insistência, por esperança,
tudo não muda.
Tudo não muda, quanto essa cobrança absurda.

#LauraMéllo

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