“É assim, que bem lá na frente eu me vejo;
Sentada num banco de praça, relendo tudo o que já escrevi
e pensando baixinho vou dizendo: — Poxa vida, foi tudo isso que vivi?
Os anos passam e a gente precisa registrar não só na memória os momentos vividos.
Porque um dia a memória falha, mas lendo o que registramos através da escrita, relembramos aquilo que havíamos esquecido.
Sei que nesse instante vou falar: — como foi bom eu registrar!
Para não esquecermos de algo, precisamos lembrar.”
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| Autoria: Laura Méllo |
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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