Não sei até onde vai essa minha aflição,
esse medo do desconhecido, do amor que se apresenta escondido,
como se o amor fosse algo nocivo, proibido.
Não sei se a vida apenas me testa,
ou se ela permite tantos rebuliços aqui dentro de mim,
sabendo que chegarei íntegra, digna, de cabeça erguida lá no fim.
Certa vez, pedi-lhe um remédio que me curasse da dor.
Ela encheu suas mãos e derramou sobre mim, muito amor.
Ah vida, não se faça de desentendida.
Tu sabias que junto com o amor, eu seria ainda mais sofrida.
Mas tudo bem. Te perdoo. Este sofrimento é bom.
Me coloca no prumo, mesmo as vezes sem rumo,
sei aonde vou chegar.
A felicidade é o meu lugar.
Assim como eu a espero, ela pode me aguardar!
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_______________ laura méllo
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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