Não, eu não me iludo. 
Porque eu nunca crio ilusões quanto as pessoas.
Eu nunca me baseio muito pelo que falam.
Acho que é por isso que dou tanta credibilidade à escrita.
Palavras escritas, ficam registradas. 
São provas do que foi dito, e que podem ser contestadas,
admiradas ou anuladas sendo apagadas.
Pelo menos são provas.
E delas podemos fazer o que quisermos depois.
Já o que falamos no blá blá blá, são palavras soltas no ar.
Elas saem da boca feito loucas. E quem há de controlar?
Tomam a direção que bem querem.
Isso eu falo, de palavras que saem da boca do pensamento,
não, da boca do coração.
Coração é o órgão que tem a boca mais sentimental,
mais sábia e divina do mundo. Seus olhos são profundos.
Sua audição é sensível a qualquer bater diferente de um outro coração.
Tenho cá pra mim, que escrevo pela boca do coração.
Ela abre e meus dedos a obedecem.
Talvez seja por isso, que o amor que habita aqui dentro só cresce,
junto com as verdades, uma pitada de sofrimento e sem maldades.
Porque pra muita gente como eu, o sofrimento é da vida, a base.
Nenhum homem se torna um sujeito melhor, sem uma lasca de dor.
E depois que a dor passa, o que nos aperfeiçoa, é o amor.
Deus fez tudo tão perfeito.
Não é à toa que O escuto sempre falar, aqui no meu peito.

*:•.♡.•:*
_______________ laura méllo 

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