Porque 
entre a flor e a pele, 
existe a raiz.
É dor que brota e cresce.
Como a flor envelhece.
Morre-se a flor 
no mesmo tempo em que a dor.
A flor que exala o perfume,
disfarça a dor que sangra.
Eis a faca de dois gumes.
Corpo e emoção.
Razão e coração.
Natureza humana.
Tudo misturado.
Dor esquecida.
Momentos lembrados.
Flor da pele e pele da flor.
Dor da flor que de amor sangrou.
Flor machucada.
Pele sangrada.
Vive-se por tudo.
Morre-se por nada.
Sorri de dia.
Chora de madrugada.
Flor que sangra morrendo de amor.
Rasgo-me a pele.
que expele
amor da flor que sou.
Ah, Poema confuso...
Tem pensamento entrando como intruso.


•٠•●● Laura Méllo

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