Toda poesia feita de dia.
Dói a noite,
feito açoite...
A mão que escreveu, as palavras macias.
A noite vira um punhal,
onde era flor durante o dia...
De dia a poesia era doce.
Para o meu desalento,
se torna amarga de noite...
Na solidão do quarto,
há saudade,
de gosto amargo....
Nada mais é, que a tua falta.
Que no peito eu trago...
Que amanheça sem demora.
Porque essa dor a meia noite não vira abóbora...
─ Lαurα Méllo
Comentários