[ Bateram na minha porta
Fui abrir, olhei, procurei,
pensei ter visto alguém e não era ninguém.]
Às vezes é assim que acontece
Batem na porta da nossa vida, do nosso coração.
A gente deixa entrar, dá água, comida, amor e guarida.
A gente com a pessoa muito se familiariza.
Algum tempo depois, essa tal pessoa, desarruma a casa toda.
Bagunça a nossa vida e vai embora.
Ela já não era mais aquela que outrora abrimo-nos a porta para que entrasse.
Procuramos aquela que tanto nos afeiçoamos,
e tudo que conseguimos ver é um estranho.
Aquele ou aquela que era o nosso tudo, já não é mais ninguém.
Quantos ninguéns já bateram na tua porta?
A vontade que me dá, é de quando agora alguém bater,
eu simplesmente dizer: ─ EU NÃO ABRO, NÃO!
Talvez seja só assim, que se proteja um coração ...
─ ℓαurα ʍéℓℓѳ
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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