Não gosto muito
de receber algo que já vem pronto,
per(feito), de fino acabamento, de beleza ímpar.

Gosto mesmo é de por a mão na massa,
de ajudar a construir ou reformar.
Gosto de dar cor, dar sabor, de temperar.

Não gosto de pessoas (aparentemente) prontas,
boazinhas demais, amiguinhas demais.
Gosto, é da (im)perfeição.
De estender a mão, de ajudar a amaciar um coração.

Não gosto de criticar.
Mas de chegar naquele que veio até mim e dizer:
- Conte comigo, serei sua aliada
em sua jornada para o teu crescimento.
E dizer isso, sem fingimento.

Gosto sim, de gente (im)perfeita,
assim, como eu também sou.
Gosto de dar e receber amor.
E amar é isso: transformar o feio em bonito.

Ah, gosto mesmo é de amar. E tenho dito!

laura méllo


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