Me sinto em frangalhos.
Como se meu corpo estivesse repartido
em milhões de pedaços jogados por aí.
Estou aqui sentada, meditando, escrevendo
e não me sinto inteira.

Sinto o peso do mundo sobre os ombros.
Como se o mundo fosse um vagabundo
se divertindo pela estrada afora.
Deixando sobre mim todo trabalho duro,
toda tarefa difícil.
Como se eu trabalhasse pra ele comer do pão,
enquanto eu morro vivendo de inanição.

Não, eu não estou falando besteiras.
Não é fácil vir à vida e só comer pelas beiras.
Não é fácil quando você tem sonhos, tem vontades,
tem ideais, tem capacidade e a vida te priva de vive-los.

Não pense que não luto, que eu não me esforço
para a situação mudar.
Só quem passa pelo que eu passo é que sabe
o que é você nadar, nadar e não sair do lugar.

Sim, me sinto em frangalhos.
Mas neste momento em que [desabafo],
há uma esperançazinha, uma fé que teima em dizer:
[Oi, tô aqui e tudo vai mudar pra você.]

Ah, Deus meu!!! É essa fé tão pequena,
essa esperança tão serena, que de dá motivação
para ir procurar os cacos de mim espalhados pelo chão.

Um dia bravamente juntarei todos.
E me tornarei [um] todo, para finalmente
provar da vida O banquete que ao nascer,
prometeu Deus, me abastecer.

Hoje, o dia promete. Porque apesar de tudo,
há uma esperança aqui dentro de mim,
que só cresce, cresce e cresce...

Na hora 'H' ... TUDO vai mudar!

Amém!

— ℒaura ɱéllo

De tanto, dividir [tudo] com você que me lê.
Tenho certeza que há pedacinhos de mim em você.
E quando eu me recompor, terei em mim um pouco de ti,
da tua paciência e quem sabe ... do teu amor.

laura méllo

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