Tenho intimidade comigo mesma suficiente para me dar uns safanões, sem ter que logo em seguida pedir desculpas; de dizer "Hei neguinha, hoje você tá horrível!", sem depois achar que fiz um comentário racista, preconceituoso. 
Posso me olhar nos olhos e afirmar que o amor não é simples coisa nenhuma. 
Que ele é trabalhoso e requer uma dose de esforço. 
Que é complexo pra caramba. 
Que nem sempre se apresenta certinho, muitas vezes ele é torto.
Que ele não é água, é fogo.
Não é mole, é dureza até umas horas.
Que por ele ser eterno, ele demora, e por demorar tanto, muitas vezes cansa, e dá vontade de parar ou voltar atrás, de ir embora.
Que viver sorrindo cansa, e também chorar demais.
Minha intimidade comigo mesma é um escândalo de sinceridade.
Que por bronca que eu me dê, que até de vez em quando eu queira me bater, em nada disso que eu faça,existe uma gota de maldade.
Às vezes, penso em parar de escrever o que penso, sinto e como reajo diante da vida, da miiiiiinha vida, diga-se de passagem.
Adoro ler e ouvir pessoas que pensam e vivem diferente de mim.
E não discordo de uma virgula do que elas escrevem, não pauso uma palavra do que falam.
Sabe por que?
É que a vida se apresenta para cada um de nós de uma forma individual. O que vale pra mim, não vale pra você e tampouco pro resto do mundo.
Bom é a gente ser unha e carne consigo mesmo.
Bom, é saber que ninguém vai te compreender, nem por isso você precisa se descabelar, ou procurar um analista.
Maravilhoso, sou eu, chegar na maturidade e continuar sendo eu mesma diante de quem quer que seja, e em todas as fases e circunstâncias.
Cansei de me explicar pros outros faz tempo.
Agora, e daqui pra frente, sou eu, Deus e eu comigo mesma.
Sento e choro a hora que preciso.
Dou gargalhadas com ou sem motivos.
Não me analiso.
Eu apenas sou, eu...
e nada mais.
Eu disse, nada??
Hahaha, Tudo mais!
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√ #lauraméllo


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