O que a gente é, é semelhante a cor dos nossos olhos.
Ninguém muda a cor dos olhos ao longo da vida.
Podemos até usar lentes de contato.
Fazendo isto, além de tornar a sua cor artificial, retirando-a, sempre volta ao normal.
Quem nasce com olhos castanhos nunca terá olhos azuis.
Assim somos nós...
A gente pode até disfarçar, fazer uma maquiagem diferente, usar uma roupa diferente, falar de uma forma diferente, se comportar de um jeito que não tenha nada a ver com o jeito da gente.
Não importa. Tudo isso é bobagem.
A gente sempre se denuncia.
Sempre uma hora ou outra, a gente deixa transparecer a nossa essência.
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Laura Méllo ✍ © Jonathan Rosser
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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