Vive-se de tudo quanto a gente possa imaginar.
Vive-se de amores, de desapegos, de acertos e erros, de realidades e de sonhos, de religião e da falta dela, de ganância e conformidade, de mentiras e de verdades, de aceitações e rejeições, de pequenas felicidades e grandes tristezas, de arte e de poesias.
Uns vivem pouco e de uma forma tardia.
Da mesma forma, morre-se.
Morre-se de tudo quanto é jeito.
Morre-se de morte natural, acidental, provocada, incentivada, morre-se de uma dor de cabeça ou de uma dor no peito.
Morre-se de modo coletivo, individual, de amor, de ódio, de desgosto, de tristeza, e também de uma súbita e incontrolável alegria .
Morre-se prematuramente, e normalmente, morre-se de muito viver.
Vive-se para depois morrer.
Não necessariamente nessa ordem.
Pois existe vida após a morte.
Ao lado de Deus e de seus anjos.
Então, celebremos a vida em todos os ângulos!

_______ #lauraméllo _______

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