uma lágrima 
pertence ao seu próprio mundo.

o caminho 
que ela percorre 
é todo seu.

a terra
que a lágrima rega,
somente ela é dona.

do seu nascer,
ao curtíssimo prazo de vida,
até a sua morte;
ela é única
e dona de si.

eis a sua sina,
ou, sorte.

— Laura Méllo

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