“ (...) Um abraço pode significar amor, ou somente um cuidado.
Um beijo pode ser a materialização de um desejo, ou pode ser roubado.
Estar junto pode ser por querer, ou pode ser forçado.
Ouvir o que o outro fala, pode ser atenção ao que está sendo falado,
ou pode ser um ato involuntário, tipo: já que estou aqui mesmo, vou escutá-lo...
Podemos viver 10, 20, 30 ou 40 anos com alguém, e o amor já ter acabado.
Ou, podemos estar junto de corpo e alma com alguém que amamos por pouquíssimo tempo e esse tempo ter feito valer a pena a nossa existência.
Tudo é muito relativo nessa vida.
O que serve como lição de vida, de vivência pra mim, pode não servir pra mais ninguém.
Porque vivemos o que temos que viver individualmente, e nada além.
Já estive junto estando longe.
Já estive a um oceano de distância e toda eu estava lá, em outro lugar.
Agora mesmo, estou vivendo um amor a distância.
Ele não pode vir e nem tenho como à ele, eu ir.
Assim é a vida; extrovertida e ao mesmo tempo dramática.
Só não é uma conta exata como na matemática.
E como nunca fui boa em números, prefiro viver à escrever os meus versos.
Ora bem alinhados, ora incertos.
Tudo depende de cada momento vivido.
Versos tristes serão, se o meu amor se transformar somente num amigo.
E se o meu Deus poderá chorar ao me ler, imagino você!”
¶ laura méllo
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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