“ (...) Um abraço pode significar amor, ou somente um cuidado.
Um beijo pode ser a materialização de um desejo, ou pode ser roubado. 
Estar junto pode ser por querer, ou pode ser forçado.
Ouvir o que o outro fala, pode ser atenção ao que está sendo falado,
ou pode ser um ato involuntário, tipo: já que estou aqui mesmo, vou escutá-lo...
Podemos viver 10, 20, 30 ou 40 anos com alguém, e o amor já ter acabado.
Ou, podemos estar junto de corpo e alma com alguém que amamos por pouquíssimo tempo e esse tempo ter feito valer a pena a nossa existência.
Tudo é muito relativo nessa vida.
O que serve como lição de vida, de vivência pra mim, pode não servir pra mais ninguém.
Porque vivemos o que temos que viver individualmente, e nada além.
Já estive junto estando longe.
Já estive a um oceano de distância e toda eu estava lá, em outro lugar.
Agora mesmo, estou vivendo um amor a distância.
Ele não pode vir e nem tenho como à ele, eu ir.
Assim é a vida; extrovertida e ao mesmo tempo dramática.
Só não é uma conta exata como na matemática.
E como nunca fui boa em números, prefiro viver à escrever os meus versos.
Ora bem alinhados, ora incertos.
Tudo depende de cada momento vivido.
Versos tristes serão, se o meu amor se transformar somente num amigo.
E se o meu Deus poderá chorar ao me ler, imagino você!”

¶ laura méllo

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