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Vou escrever
Até achar que não há
Mais nada à dizer.
Vou escrever
Quando eu gritar
Quando eu me calar
Quando eu sorrir
Quando eu chorar
Quando eu não sentir nada
Quando amar em demasiado
Quando eu for esquecida
Quando eu for lembrada.
Vou escrever
Até morrer
Com calo nos dedos
Com bravura
Mas também com alguns medos.
Vou escrever meus segredos
E que fiquem todos subentendidos.
Vou escrever
Para ser e[terna].
Pois não ando lá muito bem das pernas.
E sei que a vida é uma jornada.
Só não quero passar por ela Calada [...]
Que a minha voz por todos seja ouvida.
Não a voz falada. Sim, a voz escrita.

◈ laura méllo

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