Talvez essa seja a nossa grande diferença;
— eu já mudei drasticamente de algumas situações para outras situações, enquanto que você, não! 
Com você, houve quase sempre o mesmo ritmo, os mesmos compromissos, as mesmas pessoas a tua volta, as mesmas coisas à fazer, os mesmos lugares aonde ir. 
Já eu, andei léguas, cruzei o mundo inteiro vivendo situações totalmente diferentes sem nunca ter saído daqui.
Chorei, me decepcionei, gritei, calei, sorri escandalosamente, fiz algumas maldades inocentes, (todas comigo mesma), vale salientar. Só tem uma coisa que prometi a mim mesma e des-prometi desde o dia em que te conheci: — que jamais eu voltaria a amar. Mas tudo bem. No coração a gente não consegue mandar. Quero dizer que tenho medo dessa minha espera. Tenho medo que essa tua mesmice de rotina de vida te prenda aí, e que tu nunca possas vir. A ideia que faço da palavra Nunca é tipo: jamais ou pra sempre. Isso vai depender da óptica da gente. A espera na minha vida sempre foi muito ingrata. Das coisas que esperei, nem lembro direito quais eu conquistei. Se é que o que se recebe da espera é uma conquista. Porque vou te falar viu, das minhas esperas, a maioria eu perdi de vista. E eu não quero que você desapareça do meu campo de visão. Porque na verdade quem te olha não são os meus olhos, sim, é o olho do furação que se encontra no epicentro desse meu míope coração. Moço, quando você irá tirar os teus pés daí? Porque os teus pensamentos são meus, eu sei. Eles estão todos comigo aqui. Ando pensando muito na vontade soberana de Deus. Minha cabeça anda nas nuvens. E é melhor assim. Antes que tu venhas pra cá e daí se mude. Que Deus guarde o nosso amor. E tire qualquer sombra de desesperança da tua flor.

╰» laura méllo


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