Sou tão saudosista, obsoleta, às vezes me sinto arcaica demais.
Me enquadro no tempo, na atualidade, no novo tempo,
mas sinto que toda a minha essência está lá trás ...
Sou atual, mas a ninguém sou igual.
Olho pras pessoas e penso cá comigo:
Onde estão os velhos costumes, as gentilezas tão necessárias,
o beijo na mão, o namoro no portão, as velhas e tão lindas cordialidades?
Ah, vou te contar ...
Sou atual, mas não sou fã da modernidade.
Um dia desses, pedi o endereço de meu amor.
Precisava escrever-lhe uma carta.
Falar por escrito, a punho, d emeus sentimentos.
Como vês, não sou moderninha.
Faço uso da modernidade, porque estou vivendo o presente.
Mas na verdade, sou de lá, láaa ... de antigamente.
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_________________ laura méllo
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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