O que não se fala, não pode ser compreendido.
Tampouco pode tornar a existir.
Embora que nem tudo que é dito, necessariamente 
é entendido.
A voz que cala é prisioneira de si mesma.
A liberdade da fala está no poder da expressão. 
Como alguém pode se expressar internamente?
Quem existe dentro da gente além de nós mesmos?!
Já fui durante muitos anos da minha vida prisioneira de mim mesma.
Até que algo e porque não dizer, alguém, me impulsionou a escrever.
Desde então sinto-me completamente livre.
Cada letra, cada frase rabiscada é a minha voz sendo falada.
E o melhor de tudo, sendo ouv(L)ida por uma pequena multidão.
Não escrevo para confundir-me e tampouco confundir os meus leitores. Mas às vezes confesso que sinto-me confusa, e envolvo um ou outro nesta confusão.
Mas nem tudo é simplificado na vida e nem no coração.
Né não?



[ ────────────── laura méllo ]

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