(minha imagem)
E quem quiser ir embora, agora eu deixo.
Não peço, não impeço mais ninguém de ir.
Com o tempo, eu aprendi que ninguém pertence a ninguém.
Que no máximo, somos de nós mesmos.
E se a gente se agarra muito no outro, e o outro se vai,
a gente se perde literalmente.
Eu já me perdi algumas vezes.
Mas encontrei o caminho de casa.
Vez ou outra, sento na varanda da minha memória,
e fico revendo alguns momentos da minha história.
Fico observando os que foram embora.
Num momento como esse, qualquer um chora.
Mas aí, volto o meu olhar para dentro de mim.
E observo aqueles que comigo estão.
Ah meu Deus...
fico imensamente contente, por ver repleto o meu coração.
Eu nunca mais me perdi depois de ter aprendido,
que para que alguém fique pra sempre,
é preciso deixá-lo ir e vir caminhando por fora,
e por dentro da gente...



[ ────────────── laura méllo ]

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