Não ter ninguém as vezes, ou quase sempre é triste.
E você diz: tristeza-bonita-é-sempre-bonita.
Tristeza assim, dá canção, dá poesia, dá papo longo,
dá texto profundo, dá frase do tamanho do mundo.
Pode até ser clichê. Mas a falta de um amor na vida,
pode dilacerar um coração, ser navalha no peito,
pode ser morte precoce, pode dá medo da morte, não tem jeito.
A gente se assusta com a solidão.
Ser só é como andar na contra mão.
Sim. Não há a mão que nos afague.
Não há beijos na boca, não há palavra loucas.
Loucuras ditas por amor faz falta até mesmo na vida de um louco.
Eita tristeza bonita. Repetida. Dolorida.
Vida, vida, vida!
Uma nunca é igual a outra.
Me caso comigo mesma todos os dias.
Vivo numa eterna lua de mel.
Vou da terra ao céu.
Me sinto amada, desejada, acarinhada.
Ah ... Isso nunca me bastou. Não basta!
Como podemos de nós mesmos sermos morada?
Nascemos para morar no outro.
Ninguém é auto-suficiente morando sozinho dentro da gente.
Vou ser clichê novamente.
Preciso de amor. Sim. Confesso. Não Nego. Tô carente.
Sou gente que careço de outra gente.
Que Deus me ajude! Estou imensamente descontente.
────────────── laura méllo

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