Ando retirando muitas coisas que eu dissera antes.
Não, que eu seja inconstante. Não é nada disso.
É que temos que ser coerentes com o que a gente vê e sente.
As coisas mudam e as pessoas também mudam
conforme tudo ao seu redor vai mudando.
Mas tudo que já falei, já escrevi não se perdeu.
Cada coisa feita ou dita tem o seu valor e destino certo.
O que escrevo agora, tem o seu porque e a sua hora.
O que a gente retira, é porque no momento não nos serve mais.
E se não serve, jogamos fora.
Não como sendo lixo. Fora, porque ficou lá trás.
Não vivo de machucados do passado.
Os do presente, já me são mais que suficientes.
•٠•●● Lαurα Méllo
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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