Amo!
Não amo muito
Amo pouco
Aos poucos
Amo aos pedaços
Tenho medo
De amor desperdiçar...
Sou pequena
Amo serena
Amo pausadamente
Mas não amo com pena
É que tenho medo
De amor desperdiçar...
Já dei amor
Para quem no lixo, o jogou
Doeu-me profundamente
E fiz um juramento minha gente:
De amar muito e distribuir aos pitacos
Pesar as porções
E seus respectivos recebedores
Meu nome é Maria
Mas não me chamem de Maria das Dores...
Pois não quero mais a dor
Quero o sorriso do amor abraçar
Porque agora tenho medo
De amor desperdiçar...
Amor é por demais sagrado
Para ser desperdiçado.
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[ ──────────── ℓαurα ʍéℓℓѳ ]
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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