O corpo dói
A alma pesa
Dá-se uma febre baixa
Os batimentos cardíacos 
ora aceleram, ora enfraquecem
A vida grita
O pensamento se agita
Bebe-se as lágrimas
Está quase nela a se afogar
Para alguns, não é fácil no mar da vida nadar
Uma braçada daqui
Outra acolá
Avistá-se terra firme
No entanto nela, nunca se consegue chegar
Nada. Nada. Nada com valentia
Não é por covardia
Que muitos se afogam em alto mar.
Cansados
Querem água de beber
Mas a água que se vê, não dá pra sede matar
É salgada demais.
O que se pode fazer?
Mistério da vida.
Quem há de saber, o segredo de viver?
Nadasse tanto. Para morrer-se seco
É um mar ou é miragem?
Não, não, eu nado num mar
Não estou falando bobagem.

─ ℓαurα ʍéℓℓѳ

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