Guardo 
o que nunca disse, 
numa carta para ti escrita.
Nela se encontra 
um amor imenso em versos.
Amor este, 
que você nunca de verdade sentiu.
Não,
por eu não ter o demonstrado.
Mas por você
não ter estado atento
a este enorme sentimento.
Nunca te falei que o que eu sentia.
Era amor sem nenhuma covardia.
Amor destes, que não cabe fantasia.
Ele sangrava todo dia.
Sangrava por se entregar demais,
por ser mal interpretado
e por causa disso, rejeitado.
Ah, se algum dia
esta carta pudesse chegar em tuas mãos!
Por Deus,
que tudo que eu mais queria,
era saber o que sentiu o teu coração.
O amor, aDORmeceu.
Mas não morreu ...

— Laura Méllo

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