Vou fazer de conta que não te amo mais.
Vou fingir que não me importo mais contigo.
Vou sair por aí dizendo que nunca
fosses nem mesmo meu amigo.
Vou sentar numa calçada qualquer e chorar.
E direi que tropecei, machuquei e sinto dor,
se por ventura alguém vier me perguntar
porque choro copiosa(mente)...
Ninguém jamais saberá
que naquela calçada chorei a dor do amor.
Eu posso disfarçar, negar, fingir pra todo mundo
e convence-los do meu fingimento.
Finjo para os outros, só pra chegar ao teu conhecimento.
Mas jamais negarei a mim mesma os meus sentimentos.
E pra mim, não nego que ainda te amo,
me importo contigo, e que já fostes bem mais que amigo.
Laura M éllo
Se sou leve, sinto que posso voar. Mesmo que a vida me pese, o infinito, eu posso alcançar. Não pertenço ao chão. Perdão! Caminho sobre a terra, mas pertence aos céus, a minh'alma e o meu coração. Bailo no ar, quando escuto uma bela canção. Melodias celestiais, fazem-me percorrer os quatro cantos da terra, ancorando-me em cada Cais. Sou anjo sem asas. Sou fogueira sem brasas. Sou aprendiz das palavras. Sou a fé que caminha. Sou órfã, sou sozinha. Sou na minha solidão, a água e o pão. Sou um poço sem fundo. Sou do tamanho do mundo. Sou amor profundo. Sou afetuosidades. Sou transparente, sou verdade. Sou de mim mesma, quase um jubileu. Sou templo de Deus. Sou a menina dos olhos seus. ✻ laura méllo
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