Como se estivesse 
na frente de uma tela de cinema,
ele fitava o meu olhar.
Não perdia uma cena,
ao ver as minhas verdades 
passarem sem intervalos, 
para comer pipocas
e saborear uma Coca-Cola.
Ele não tinha sede nem fome,
que não fosse daquele olhar sincero,
desnudo e totalmente entregue
ao único espectador sedento,
para saber tudo que eu guardava por dentro.

*

Laura M éllo

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