Me sinto 
alma sem corpo.

Corpo, 
pra que quero
Se vivo uma vida de espera?

O coração bate descompassado,
acelerado, sem direção.

O estômago
está morto de fome,
de presença que tem nome.

Os pulmões
ora cheios, ora vazios de ar,
desaprenderam a respirar.

Na cabeça,
os pensamentos todos silenciosa(mente),
fingem uma tranquilidade que não existe, sinceramente!

E as pernas,
pra que quero?
Elas não podem sair do lugar.

Lembra?

( — estou a esperar! )

.

∫ Laura Méllo

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