Moro
onde ninguém
pode me achar
Revelo-me
um pouco aqui
um pouco acolá
Mas
o meu endereço
é mistério de Jeová
Minha morada
de tão sagrada
só habita a m'alma
Meu corpo
é um detalhe
talvez... insignificante
pois não passa de um mutante
Tudo
nele se transforma
Com o passar dos anos
atinge novas formas
Já fui bebê
Pele aveludada
lisinha e apenas balbuciava
Hoje sou velha
voz trêmula e pele enrugada
Mais um pouco
e deste corpo
não restará mais (nada)

Ainda queres saber onde é a minha morada?
laura méllo 



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog