“ Vontade de escrever pra você
um bilhete, uma carta, um telegrama.
Mas não sei teu endereço, não sei onde
exatamente você se encontra nesse mundo.
Porque nunca te revelastes totalmente.
Mas a tua voz ao telefone, o teu nome, 
o teu jeito de ser não sai da minha mente.
Não adianta ir ao correio.
O que eu diria ao carteiro?
- Éh seu moço, esta correspondência
não tem remetente. Não sei para onde mandar.
Que tristeza, pra minha casa irei voltar.
Porque é em mim, que a pessoa da carta
provavelmente irá sempre morar.” 

laura méllo

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